Olá,
Procuro adoptar um gatinho bebé (cerca de 2 meses).
Não tenho exigência por nenhuma pelagem. Faço apenas questão de que seja um menino!Resido na área de Lisboa e tenho alguma urgência.
Não hesite em contactar-me!Obrigada.
Marta Cabritamcmc@tugamail.com
2008-03-27
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11 comentários:
A União Zoófila recebe gatos pequenos, com regularidade, mas não os entrega!
A Extinção Dos Gatos!
A foto da gatinha Joana, no site da União Zoófila.
O Extermínio Dos Gatos
Uma reportagem que vi, há tempos, sobre a eficiência dos predadores, colocava no topo da lista uma gatinha doméstica, muito dócil e meiga, que saía para caçar, à noite, nas ruas de Nova Iorque, matando cerca de duas dezenas de ratos.
A gatinha era tão dócil e tão amiga dos donos que lhes trazia, de presente, vários dos ratos que matava e que espalhava pela casa. Comia um ou dois, no máximo.
Conheço 3 colónias de gatos de rua; duas delas já foram quase totalmente dizimadas. Todas têm uma característica comum: uma amiga dos animais que os alimenta e a quem eles agradecem muito, do seu jeito próprio… Todas estas amigas dos animais são “gente simples”.
Uma destas colónias foi dizimada com veneno: vários gatos foram envenenados, reduzindo a colónia, que chegou a ter mais de vinte gatos, a meia dúzia. A tratadora reconhece que trata os bichos porque gosta de animais; e também porque os gatos evitam males maiores: a infestação de ratos.
Mas esse é o “acordo” tácito, estabelecido entre pessoas e gatos desde há milénios: nós cuidamos os gatos e eles caçam os ratos.
A colónia foi dizimada, por acção de gente estúpida e má, e logo começaram a aparecer os resultados: os sistemas eléctricos dos carros roídos pelos ratos.
Os gatos desta colónia são gatos felizes e saudáveis, alguns bem sociáveis: gostam imenso de festinhas apesar de sempre terem vivido na rua; e nunca conheceram veterinário, vacinas, rações especiais, etc. etc.. Comem o que há e é possível arranjar… cozido com massa. Às vezes comem ração que uma ou outra pessoa oferece.
Apesar desta utilidade, evidente, dos gatos de rua, todas estas “tratadoras”, amigas dos animais, se sujeitam a maus tratos e insultos, por parte de gente estúpida, que não quer que os animais sejam alimentados. Até a Polícia Municipal, paga com os nossos impostos, se apresenta a importunar estas pessoas, por tratarem os animais; e que prestam um serviço inestimável á comunidade, substituindo as instituições que deviam cuidar desse assunto, de forma organizada e esclarecida.
Mas este texto é para vos contar a “história” da gatinha Joana, sequestrada pelos carrascos da União Zoófila.
Por motivos que não vou relatar agora, desloquei-me à sede da União Zoófila, no dia 24 de Março e encontrei, por acaso, a gatinha Joana. Eu ia às cegas, à morada da U.Z. retirada da lista telefónica, com a intenção, mal amadurecida, de apadrinhar um cão e um gato, respondendo aos muitos apelos do site da U.Z.
A gatinha Joana estava para consulta.
É linda a Joana e eu disse-lhe isso!
A pessoa que a acompanhava logo informou que a gatinha tinha sido abandonada e que estava na U.Z. para adopção. Trocámos números de telefone e eu achei que ia ficar com a gatinha, apesar dos MUITOS condicionalismos e respectivas delongas na concretização da adopção, que não me agradaram.
No mesmo dia tentei saber os resultados dos testes da gatinha e como estava.
Então era assim: a gatinha é FIV e FeLV negativa, mas não podia ser vacinada porque não tinha peso suficiente. Logo: teria de ir para a “engorda”.
Achei que, se ia ficar com a gatinha, podia e DEVIA, tratar dela de imediato. Por isso tentei formalizar a adopção. Levantou-se um muro de impedimentos. Eu até podia adoptar um de vários outros gatos, mas não a Joana. Porquê? Porque a gatinha ainda não tinha sido esterilizada nem se sabia quando poderia sê-lo, devido ao baixo peso.
Como aconteceria com qualquer cidadão normal, que se preze, e que exija o respeito que lhe é devido pelos seus direitos e critérios, achei um absurdo. Se eu ia ficar com a gatinha porque não poderia cuidá-la e decidir da necessidade, ou não, de esterilização e quando fazê-la?
Entre ditos e desditos, desculpas esfarrapadas e histórias mal contadas, acabei concluindo que a gatinha estava sequestrada pelos carrascos da União Zoófila, de cujas mãos não poderia sair inteira, sem ser esterilizada, nem que isso comprometesse, definitivamente, as suas possibilidades de adopção, de ser socorrida; nem que isso comprometesse, comprometa, as suas hipóteses de sobrevivência.
A sobrevivência e o bem-estar da gatinha não interessam nada perante o “superior” objectivo de castrar e esterilizar.
Na União Zoófila, a palavra de ordem é: Esterilizar e castrar, a qualquer custo, a todo o custo, até à extinção total dos gatos.
O critério de quem adopta não interessa nada. Aquela gente da União Zoófila são semi-deuses, seres superiores, que se arvoram o direito de tratar com a mesma arrogância e desprezo, de maltratar, os animais que lhes caiam nas mãos e os vulgares seres humanos que se candidatem a adopções.
O Objectivo maior e absoluto é, segundo dizem: não deixar proliferar os gatos. A julgar pelo fanatismo, injustificado, com que me confrontei, eu acho que é: extinguir os gatos.
Essa gente odeia animais, de certeza!
Tentei de tudo para socorrer e resgatar a gatinha Joana, mas aquela gente da U.Z. quer transformá-la em “Joana D’Arc” e então disseram-me que tinha ido para uma FAT e que já tinha adoptantes… Tudo para que possa ser esterilizada antes de ser entregue para adopção.
FAT e adoptantes? Sei! Certamente tudo gente da mesma seita, inimigos dos animais, que colaboram e se submetem ao objectivo maior: esterilizar e castrar, a todo o custo, até à extinção total.
A União Zoófila tem cerca de 200 gatos em cativeiro, castrados e esterilizados, respectivamente, condenados à extinção. Nalguns casos, como acontece com a gatinha Joana, são estas exigências, absurdas e pérfidas, insultuosas para com quem quer adoptar, que comprometeram definitivamente as possibilidades de adopção.
A União Zoófila tem cerca de 200 gatos em cativeiro, castrados e esterilizados, respectivamente, condenados à extinção. Alguns deles, compreendendo o drama, irreversível em que estão e em que está a sua espécie, já optaram pelo suicídio: recusam-se a comer. Como eu os compreendo!
A União Zoófila tem cerca de 200 gatos em cativeiro, castrados e esterilizados, respectivamente, condenados à extinção, em situação que contrasta, flagrantemente, com a felicidade dos gatos de rua que conheço.
A União Zoófila tem cerca de 200 gatos em cativeiro, castrados e esterilizados, respectivamente, condenados à extinção; e eu pergunto-me o quanto não poderiam todos estes gatos fazer de útil, pela desratização da cidade, se integrados em colónias de rua, com alguém que os cuidasse e vigiasse… e o quanto isso não os faria mais felizes.
Certamente não seria o caso da gatinha Joana, tão frágil e descrita no site da U.Z. como raquítica. O caso da gatinha Joana, que até pode nunca necessitar ou justificar esterilização, serve só para ilustrar os objectivos fundamentalistas, obcecados e totalitários de esterilização e castração, de extinção, aplicados cegamente e levados ao extremo sem olhar a consequências.
Foi a minha experiência com este caso da gatinha Joana que me fez acordar para esta realidade, perceber esta realidade da exterminação, metódica e programada, fanática, dos gatos.
Há mais gente, por aí, empenhada na esterilização e extermínio dos gatos de rua, sem olhar a consequências. Até fazem campanhas de angariação de donativos… Se os encontrar, recuse ajudar e denuncie este propósito pérfido de extinguir os gatos.
Não há gatos de rua a mais! Bem pelo contrário; continuamos a tropeçar, em pleno dia, em ratazanas do tamanho de coelhos, aí pelas ruas da cidade.
Ratos pela cidade? Usam-se venenos porque as respectivas fábricas necessitam de vender e aquela gente da Câmara “necessita” de fazer umas negociatas…
Ratos pela cidade a ponto de tropeçarmos neles em pleno dia? Usam-se venenos! Perigosos para pessoas, para os animais domésticos e para o ambiente? Não importa! É necessário fazer umas negociatas e as fábricas de venenos precisam de os vender e espalhar por aí…
Por tudo isto, o meu conselho é: se quiser socorrer algum gato abandonado, tente encontrar-lhe uma colónia de gatos de rua onde possa integrar-se, que ele tem possibilidades de ser muito mais feliz, e útil, do que se cair nas mãos dos carrascos da U.Z. e seus voluntários. Sobretudo salve-o dessa gente.
Quanto aos animais sequestrados pela U.Z. não adianta tentar socorrê-los. Numa boa parte dos casos essa gente já destruiu as possibilidades desses animais; mas mesmo que não seja o caso, você tem de se dispor a ser humilhado e maltratado para socorrer um animal desses; e mesmo assim só depois de o bicho ter sido “mutilado”, independentemente do seu critério.
Você percebe! O humano comum não tem nada que ter critérios! Eles é que sabem, são doutra espécie, são donos e senhores absolutos dos animais e até são “donos” de quem tenha a veleidade de se candidatar à adopção de algum animal! Se estão empenhados numa cruzada pelo extermínio dos gatos, esse objectivo deve ser colocado acima de tudo, contra tudo e contra todos, se necessário for.
Fiz tudo, os possíveis e os impossíveis, para socorrer a gatinha Joana. Nada adiantou. Está sequestrada nas mãos daqueles carrascos que não a largarão sem esterilização, nem que isso implique que ela morra antes.
"A grandeza duma Nação e o seu progresso moral podem ser avaliados pela maneira como os seus animais são tratados"
Mahatma Gandhi
Pois… Se até as pessoas são tratadas abaixo de cão, não surpreende que, nalguns casos, seja isso mesmo que têm para “partilhar” com os animais.
e que tal esterilizar as ratazanas de rua? pense nisso ...
atenção, o conselho de esterilização de ratazanas de rua vai para a biranta. Eu pessoalmente esterilizo colonias de gatos de rua e apenas me queixo da falta de tempo. Portanto Marta, sabes perfeitamente que concordo contigo!
aliás tenho um gato (sem testiculos) que veio da UZ...esse carrascos sen coração... LOL
O propósito da esterilização não é exterminar gatos nem cães, é o de impedir que nasçam animais enquanto há milhares sem dono. O equilíbrio entre gatos e ratazanas existe, de facto os gatos de rua são úteis. Mas quem é que controla o crescimento de uma colónia de gatos de rua? E se é possível dar condições mínimas de sobrevivência e bem estar a 20 gatos, já não é se forem 40. Nessa situação o que acontece, é que a mesma quantidade de comida é partilhada pelo dobro dos gatos, e impera a lei da selva. Garanto-lhe que não há nada mais triste do que assistir à extinção natural, por doença ou fome, dos gatos que não se conseguem impôr numa colónia gigante. Para garantir que 20 gatos vivam com condições até uma idade razoável, não é possível permitir que de ano para ano esse número se multiplique. E para isso, a única coisa coisa a fazer é a esterilizar.
Tenho 3 cadelas, todas adoptadas e esterilizadas o mais cedo possível. Enquanto houver cães na rua ou em canis não me passa pela cabeça criar cachorrinhos em casa. Acho que era útil, até fundamental, que à semelhança do que foi agora proposto para os cães considerados perigosos, todos os animais vendidos em lojas fossem obrigatoriamente entregues esterilizados e com chip. Já para não dizer que vender um animal devia estar restringido a meia dúzia de criadores reconhecidos e registados, capazes de garantir a idóneidade do comprador. E só porque não sou extremista e acho que há interesse em garantir a diversidade de raças, porque vender e comprar um animal é coisa que me parece realmente absurda...
Não conheço ninguém da U.Z., não posso falar por eles ou defende-los. Mas apoio o esforço que todas estas instituições fazem para garantir que os animais são entregues esterilizados. Se não concorda com o princípio, pelo menos tente perceber, porque é o de muitas dezenas de pessoas que só querem o bem estar dos animais. E que não têm hipótese de lutar por melhores condições se não puderem contar com a ajuda de todos, pense melhor antes de pedir a outros que se "recusem a ajudar e denunciem".
gatos & cães,
e que paixão de gato tu adoptaste! :)
De babar... não entendo o abandono!
A Gatos&Cães, já me tem ajudado bastante, a esterilizar animais de rua.
Obrigada!!!
Eu acho que a Biranta está um pouco confusa, como é normal numa pessoa mal informada sobre estas realidades... e esterilização dos gatos errantes que vivem em colónias na rua impedem a proliferação de ninhadas que crescem e se transformam em gatos fracos, doentes, cheios de problemas, com má qualidade de vida, porque não têm donos... não creio que exista "uma cólonia feliz e adaptada" se não tiver gente que cuide dela com total empenhamento e dedicação, como os verdadeiros donos fazem, e sem umas quantas esterilizações pelo meio...
Também não concordo em nada com a atitude da UZ no caso da gata Joana, mas a Biranta não devia confundir as duas coisas: uma coisa é uma gata que está já num abrigo, à espera de ser adoptada. Aí acho que eles realmente não se devem meter, deviam ter-lhe entregue a gata e deixado ao seu critério a esterilização ou não da bichinha.
Mas não confunda com a situação dos gatos de rua, abandonados, sem o mínimo de cuidados: nesses casos a esterilização da maioria deles é a única maneira de manter as populações CONTROLADAS - ninguém pretende extingui-los - e num tamanho mais ou menos bom para todos poderem ser tratados, vacinados, alimentados, e inclusivamente muitos deles poderem encontrar um doninho e um lar. Se não era o caso completo!
Não ande por aí a dizer às pessoas para não darem donativos a quem tem esse tipo de cuidados com os gatos de rua. Ou prefere que eles deixem de conseguir fazer o trabalho ao qual dedicam tanto sacrifício e empenho para que depois possam vir os que os envenenam, afogam, deitam ninhadas no caixote do lixo, chama a polícia para os levar para o canil porque eles são demais e o sítio se tornou numa imundície, etc? Não me parece... tente simplesmente distinguir as coisas.
Helena!
(Aos outros nem vou perder tempo a responder).
Eu acho que você é que está um pouco confusa, como é normal em pessoas que não têm imaginação para pensar as soluções dignas para todos os problemas da sociedade E TAMBÉM PARA OS ANIMAIS.
1 - Em primeiro lugar eu defendo que não deve existir NEM UM cão ou gato abandonado. Todos os cães e gatos deveriam ser tratados e cuidados, independentemente de estarem "na rua" ou não. Até deviam ter "instalações".
2 - Defendo que os gatos devem andar em liberdade pelos motivos que aflorei no texto acima, mas, mesmo nesses casos podia, e talvez devesse, ser uma liberdade vigiada: Haver sempre gente que zelasse pela integridade física desses bichos. Nada disto é difícil; nem transcendente; não custa mais dinheiro do que as "soluções" de horror actuais, bem pelo contrário; e É MUITÍSSIMO MAIS DIGNO, CIVILIZADO, BOM PARA OS ANIMAIS E PARA A SOCIEDADE... e até é útil.
A questão e as soluções estendem-se, obviamente, aos canis municipais.
3 - A minha questão com a gatinha Joana é que me fez acordar para esta realidade tenebrosa destes maus-tratos e extermínio dos animais domésticos, levado a cabo de forma cega e obstinada. O que a Helena diz que a União Zoófila deveria ter feito nestes caso: entregar-me a gatinha e deixar ao meu critério, que também sou gente com direitos, é o que a União Zoófila deveria FAZER EM TODAS AS SITUAÇÕES, com todos os animais: primeiro encontrar um dono para os animais e só depois esterilizar, ou não, conforme a vontade desse dono.
A União Zoófila, se não fosse Zoófoba, devia também cooperar com as soluções que refiro, zelando pelo bem-estar e saúde dos animais; aliás devia ser das primeiras instituições a exigir, com persistência, sem descanso, a implementação de tais soluções Mas, para a União Zoófila, os animais são simples instrumentos, não existem como seres e muito menos com direitos. Se nem os direitos das pessoas sabem respeitar!
4 - As esterilizações e castrações feitas pela União Zoófila, desta maneira selvagem (E NÃO SÓ PELA UIÃO ZÓFILA), são uma forma de mau trato, cruel, que viola os direitos dos animais. Apetece pergunta quando é que essa gente vai instalar-se aí nas ~direcções dos Hositais e Maternidades e passar a esterilizar e castrar todos os doentes que sejam internados e todas as crianças que nascem. Sim porque as pessoas também estão sujeitas a sofrimentos e perigos horríveis. E as crianças? Já imaginou a quantidade de horrores a que se arriscam vivendo, horrores a que algumas estão sujeitas? Correm risco de serem atropeladas, mal tratadas, violadas… eu sei lá!
Claro que há por aí uns primários, obtusos, que não conseguem ligar, com lógica, duas ideias, que estarão a dizer que é exagero meu, QUE É UM DISPARATE, que é levar a questão até ao absurdo! E eu pergunto qual é o problema (intelectual ou de inteligência, de mentalidade) dessas pessoas para NÃO PERCEBEREM que o que não podem fazer às pessoas TAMBÉM NÃO PODEM FAZER AOS ANIMAIS, PORQUE ESTES TAMBÉM TÊM DIREITOS?
Aliás, quanto à esterilização, a União Zoófila deveria ser das primeiras instituições a colocar reservas; não se trata de esterilizar tudo, ou não esterilizar nada, mas a União Zoófila (se o fosse), pela sua natureza, DEVIA TRATAR A QUESTÃO PONDO RESERVAS, porque é evidente que se trata duma violação dos direitos dos animais… direitos que a União zoófila deveria defender e praticar
5 - Os animais cujos donos optem pela esterilização SÓ DEVEM SER ESTERILIZADOS pelos donos, depois de instalados e ambientados. Porque um animal que tenha o seu ambiente de referência, o seu território, os seus donos e afectos, e que seja esterilizado (ou castrado), voltando para o seu território, viverá a esterilização ou castração como um episódio desagradável, mas nada mais. Já um animal que é arrancado ao seu ambiente, seja ele uma casa ou a rua e que é submetido a esterilização ou castração e depois é condenado ao sequestro na U.Z. ou noutro local semelhante, sofre a esterilização como um mau trato cruel, como um trauma a juntar a outros.
Isto, para mim também é óbvio. Percebe-se até de longe. Se você olhar bem para a fotografia do Faísca, um gatinho que está no gatil 9 da U.Z. percebe (eu percebo) que o bichinho está traumatizado, mal tratado. E isso fez com que ele não tivesse sido adoptado, de imediato… tal como aconteceu com a Joana, com quem me preocupo todos os dias.
Quando fui à União Zoófila, a Bow tinha sido esterilizada e estava “na gaiola”. Não imagina o que ela me pediu para atirar de lá. Primeiro pedia, insistia, e depois exigia. Havia ali várias pessoas, mas foi a mim que ela se dirigiu de forma tão insistente que me partiu o coração. No Hospital Veterinário do Restelo encontrei outra gatinha nas mesmas condições, que também me fez muita aflição, porque há por aí uns outros loucos (loucas), malditos(as), que fazem o mesmo a todos os bichos que apanham. Só gente sem alma, sem sentimentos é que não percebe isto. É preferível deixar os animais na Rua e, provavelmente, é por isso que muitos donos preferem abandoná-los na Rua a deixá-los ao vosso ao cuidado destas instituições. Afinal o pior que pode acontecer aos animais é irem parar a semelhantes mãos. É natural que nenhum dono queira ter remorsos por fazer isso…
O Canil Municipal faz exactamente o mesmo: destrói as hipóteses dos animais que recolhe, de forma ainda mais desastrosa. Estão todos conluiados nesse propósito maldito. O que aconteceu com o Faísca (e com a Joana) acontece com muitos e muitos outros gatos. Na verdade, a União Zoófila maltrata os animais e condena-os, por isso, àquele horror do sequestro e enclausuramento em que mantém cerca de 200 gatos…
Os gatos que são apanhados na rua para serem esterilizados ou castrados DEVIAM REGRESSAR, logo que possível, AO SEU “TERRITÓRIO”, COMO FORMA DE MINIMIZAR O MAU TRATO. Mas, na União Zoófila e não só, esses gatos são, pura e simplesmente, condenados à morte. São animais que não se adaptam a casa nem a cativeiro; acabam deixando de comer e definhando, perante a indiferença louca e pérfida dessa gente que prefere vê-los morrer a devolvê-los ao seu meio, PORQUE TÊM A CABEÇA CHEIA DE PORCARIA, porque são gente pérfida, diabólica, maldita, gente muito má!
A sociedade não tem condições dignas, nem sequer para as pessoas e para as crianças, muito menos tem para os animais. Perante tamanho problema, a União Zoófila (e os outros que fazem o mesmo) executam, de forma nazi, a sua “missão” de “resolver” essa parte do problema, exterminando os animais, ao invés de lutarem pelas tais condições dignas, para os animais e também para as pessoas, porque os animais domésticos têm de existir na sociedade, dependem da sociedade, e não podem ter condições que não existem para as pessoas. É básico. Mesmo assim há condições para salvar e tratar bem uma GRANDE PERCENTAGEM dos que são agora condenados ao sequestro ou ao extermínio.
Fiz-me entender? O vosso problema é acharem que sabem tudo e que são superiores a todas as outras pessoas, de modo que, o que vocês não “sabem”, as soluções que não conseguem imaginar, NÃO EXISTEM. E quem se indigne pelas vossas atitudes e pela ausência dessas condições é porque é mal informada...
E vou continuar a andar por aí a dizer às pessoas para não ajudarem aquele antro de extermínio e maus-tratos que é a União Zoófila sim. Pena é que ande com pouco tempo, caso contrário nem imagina “o estrago” que já teria feito, mas eu não desisto. Mesmo assim, onde eu chegue, a União Zoófila fica de rastos, posso garantir. E já tirei a vontade de ajudar a muita gente…
Ando por aí a dizer ás pessoas que não ajudem quem tem uma mentalidade tão perversa e pratica esses horrores, porque a União Zoófila tem alternativa: a Associação pode correr com toda aquela gente que a dirige e colocar na direcção pessoas dignas e de bem, que não sejam monstros, como estas pessoas são!
A união Zoófila tem alternativa; as pessoas e os animais é que não têm, porque, para as pessoas, ajudar a cometer tamanhos crimes, ajudar gente com mentalidade de monstros, não é alternativa! Ninguém deve ser cúmplice de tamanhos crimes, porque isso destrói a sociedade, destrói a civilização, nos destrói como espécie também.
Fiz-me entender? Ou será que nem sequer falamos a mesma língua?!
A resposta não está endereçada a mim, mas obviamente também me é dirigida, por isso um último comentário: acho que todos ficamos a ganhar se orientar a sua RAIVA para coisas mais produtivas do que fazer "estragos" na U.Z.
E de facto não falamos a mesma língua... nunca ouviu dizer "perde a razão com a discussão"? No meio disto reconheço-lhe a qualidade da compaixão, por se indignar-se com os maus tratos e sofrimento dos animais, mas quanto ao resto acho que já passou alguns limites... é assim que se perdem as batalhas, a lutar contra a própria equipa.
Pois é Fernanda!
Você reconhece, ecleticamente, a compaixão nos outros, mas não a sente; o problema é esse!
Nesta questão não há como "sentir" compaixão pelos animais sem lutar contra as práticas absurdas da U.Z.
Quanto ao resto: quem foi que lhe disse que me interessam opiniões como a sua, ou os seus conceitos?
Lutar contra a própria equipa? qual equipa se esses a quem você chama "equipa" me trataram abaixo de cão, não querem saber das minhas razões nem da opinião dos restantes membros da sociedade? Aliás essa sua resposta está repleta dessa mesma maneira de pensar e de agir, tentando ditar as razões e os parâmetros das outras pessoas (que não sabem pensar pela própria cabeça, coitadas)
E, lamento informar, não passei nenhum limite, porque os animais continuam a ser usados do mesmo modo, como mercadoria e mal, assim como as pessoas que ousem defendê-los vêem espezinhados os seus mais elementares direitos. Isso não são modos de tratar "membros duma equipa".
E vou continuar a "fazer estragos na U.Z." até que a U.Z. faça o que tem de fazer: corrigir os seus procedimentos e defender os DIREITOS DOS ANIMAIS, pelo menos no que é possível e comportável pela ssociedade, que está muito para além do que é feito agora.
Vou continuar a "fazer estragos na U.Z." porque não sei nada sobre a gatinha Joana e temo que lhe tenha acontecido o pior. Isso eu vou vingar, como prometi, doa a quem doer e custe o que custar!
Dalguma maneira aquela gente há-de aprender a respeitar as outras pessoas e os animais!
sem comentários. passe bem.
LOL
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